O procedimento de compra de
passagem foi um pouco diferente em Rimini. O bilhete é vendido com prazo de
validade, ou seja, você compra a passagem e usa quando precisar, dentro da
validade. No nosso caso compramos e antes de entrar no trem registramos a viagem
em uma máquina.
Além disso não haviam lugares marcados.
Vai da sorte do cidadão. Como estava vazio, não tivemos problemas.
Serão 2 dias em Veneza para depois
pegarmos um navio que nos levará para a Croácia e a Grécia (como será a Internet
deste navio???) e nos trará de volta. São 14:46, dentro no segundo trem a
caminho de Veneza, conheci o banheiro... esquisito mas melhor do que os de
avião.
O trem anterior era bem mais legal que
esse, o pobrezinho só tem um andar.
Está bem quente hoje em Veneza, digo em
Mestre. Pegamos um taxi para ir da estação ao hotel, foi uma sábia decisão. Os
700 metros italianos são muito maiores do que no Brasil. Acho que o hotel fica,
na verdade, a uns dois quilômetros de distância.
Nos instalamos no Hotel Centrale (www.hotelcentralevenice.com) é um 3 estrelas de 53,34
euros a diária. O quarto é pequeno e sem o charme de San
Marino.
Na recepção consegui as informações de
como chegar em Veneza, ao lado do hotel tem uma lotérica que vende o cartão
magnético do ônibus, do outro lado da rua está a parada.
Pega-se o ônibus, passa o cartão magnético
para descarregar os créditos correspondente a viagem, não há
cobrador.
Nos embrenhamos pelos caminhos estreitos e
confusos da cidade que é formada por
ilhotas. As tradicionais máscaras de
carnaval estão por todos os lados.
A cidade é um
labirinto!
As aventuras deste primeiro dia estão em:
Como é habitual no hotel pegamos um mapa
turístico, só que em Veneza há uma grande dificuldade em nos localizar. Como
tudo é estreito raramente se tem a visão de pontos de referência, também não
existem muitas placas ou qualquer tipo de sinalização.
Nosso momento de conquista neste primeiro
dia foi chegar até a igreja de Santa
Maria Campo dei Frari, uma das maiores de Veneza. Quase no fim da tarde
conseguimos conhecer um dos pontos que constavam no nosso mapa, o que facilitará
nossa movimentação nos dias seguintes.
Primeiro dia com sol aberto, fizemos boas
fotos. A dica aqui é meio óbvia, Mestre não é Veneza, são cidades vizinhas. A
vantagem de ficar aqui é que o taxi te entrega, com as malas, na frente do
hotel, em Veneza não há esta possibilidade física, com rara
excessões.
Chegamos às
20:35 de volta ao hotel depois da primeira volta exploratória. A Internet aqui é
paga (0,10 euros/minuto), no caminho de volta vi duas LanHouses nas redondezas que vou
usar.
Jantamos no restaurante que fica bem
próximo ao hotel. Tivemos que sair com agasalhos, nada muito pesado, mas a
temperatura baixou bastante.
No dia seguinte conhecemos o café da manhã
do hotel, bem bom só um pouco confuso, tinha muita gente no horário que
descemos.
A pracinha é toda cercada e o piso é de um
material macio, para prevenir acidentes com os pequenos.
Em cada um dos lados há uma flor com um cano ligando uma na outra,
com isso uma criança grita de um lado e é escutada no outro. A Isis
adorou.
Cumprida a missão pracinha, seguimos nosso
passeio pela cidade, já mais desenvoltos.
Avistamos um enorme relógio, ao nos
aproximar vimos que se tratava da Igreja San Giacomo Apostolo, construída no
século XII, segundo a placa que está afixada nela.
Com mais um pouco de caminhada chegamos a
Piazza San Marco, centro das
principais atrações de Veneza. O lugar é incrível, é praticamente o único lugar
grande e aberto em Veneza, contrastando com as ruas estreitas do labirinto.
Paramos em uma fila para visitar a
Basílica, não é preciso comprar ingresso. Assistimos, na fila, o bater do sino
da torre do relógio.
Como privatizaram a ponte dos suspiros as
fotos não ficaram legais... explicando:
A história que contam é que os condenados a morte passavam por esta ponte
entre a prisão e o local da execução, daí davam um longo suspiro. Uma empresa
comprou o direito de colocar suas propagandas, aparentemente, por toda a ponte e
adjacências, ficou muito feio.
Vimos a ponte por fora e por dentro,
entrando no Palácio do Doge chega-se a uma pequena janela que há na ponte.
Investimos 30 euros em bilhetes 4x1 para família, chamado Musei Di Piazza San Marco que concede
acesso ao Palazzo Ducale (nosso
objetivo), Museo Correr, Museo Archeologico e a Monumental Biblioteca Marciana.
Na
bilheteria tem que investir um tempo estudando qual a melhor opção, só vamos
entrar no Palácio do Doge, mas o bilhete 4x1 era o mais barato no nosso caso.
Com mais tempo é possível se aproveitar melhor este bilhete familiar, ele vale
por 3 meses, ou seja, ficando vários dias na cidade seria viável ver e rever
todas as atrações. Fica a dica!
Lembrando que o Doge era a figura política
mais importante de Veneza, durante mais de uma centena de anos. Este vídeo
mostra a pracinha, a praça de San Marco e o Palácio do Doge: http://youtu.be/Im7Dpfejqk4
Vencido mais este objetivo saímos para
caminhar pela cidade. Vi na vitrine de uma loja uma caixa com balinhas feitas de
cristal Murano (não fomos até a ilha de Murano, fica para uma próxima visita).
Achei que seria uma bela lembrança de viagem considerando que a Isis ganhou
muita bala e de muitas pessoas na sua vidinha infantil. Outro aspecto positivo
era o pequeno tamanho e peso, ainda teríamos que carregar tudo que eventualmente
comprássemos por mais 45 dias.
Dei a missão para a minha esposa, ela e a
Isis entraram na loja. Eu entrei na casa de câmbio que ficava em frente à loja.
Não havia feito câmbio e queria ter a experiência para comparar os custos das
transações.
No meu caso foi péssimo negócio.
A melhor opção é sacar euros da conta
corrente brasileira usando cartão de débito, em segundo lugar usar o cartão de
crédito e em último lugar trocar moeda em casa de câmbio. Além do spread eles cobram uma taxa fixa pela
transação, só iria compensar se o volume fosse grande.
Minha esposa teve mais sorte e conseguiu
comprar as balinhas. Aproveitou e comprou mais umas
coisinhas...
Nada mais de relevante aconteceu neste
dia, voltamos ao hotel para começar a fechar as malas e embalar bem os frágeis
itens adquiridos em Veneza para que consigam nos acompanhar até ao retorno ao
Brasil.
No outro dia, depois do café da manhã, eu
e a Isis fomos passear pelas redondezas do hotel. Minha esposa voltou ao quarto
para enfrentar as malas.
Em frente ao hotel há uma praça em
homenagem ao doador de sangue, fora o nome não tem nada de interessante.
Caminhando um pouco mais achamos um belo calçadão, bem movimentado era uma bela
e ensolarada manhã, com alguns vendedores ambulantes (a Isis gostou de um que
vendia marionetes).
Nosso passeio durou pouco menos de uma
hora e voltamos ao hotel.
Mais em http://sites.google.com/site/omundoisis/
Mais em http://sites.google.com/site/omundoisis/
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