Venezuela
I, só problemas...
Depois de um bom voo de quatro horas, Taca/Avianca, a partir de Lima
chegamos a Caracas. Dentro do avião recebemos dois formulários para
preencher, um para entrar no país e outro a respeito dos itens que
trazíamos conosco. Ambos solicitam dados pessoais completos, número
do passaporte e nosso destino dentro da Venezuela.
Depois
que desembarcamos procuramos a fila para entrar no país, haviam
placas indicando filas especiais para os países “Bolivarianos”,
não achei placa com referência ao Mercosul. Perguntei na central de
informações qual a fila para brasileiros e a resposta foi “qualquer
uma”. Escolhi a que parecia ser a melhor e lá fomos, uns 15
minutos depois recebemos o carimbo de entrada e fomos resgatar as
malas.
Começa o primeiro drama. Onde fica a esteira do nosso voo?
Não
há um painel eletrônico de informações onde constam todos os voos
que chegaram e suas respectivas esteiras. Deixei as meninas paradas
entre duas esteiras e caminhei por todas as outras olhando os paineis
de cada uma. Nada.
Vi
um funcionário do aeroporto e pedi informações a ele e a resposta
foi: “Eu não trabalho para a Taca, voce tem que falar com alguém
da Taca”. No melhor estilo “coice de cavalo”. Segui caminhando
e procurando informações. Encontrei um rapazinho, com uniforme da
Taca, perguntei a ele a a resposta foi: “Não sei”. Passaram uns
15 minutos, desisti e voltei para onde estavam as meninas, que
tiveram mais sorte e conseguiram a informação de qual esteira seria
utilizada para as nossas malas. Lá fomos nós.
O
placar eletrônico indicava o nosso voo junto com outro. Depois de 15
mintos, apareceu uma das malas. Reparei outros passageiros
pressionando funcionários da Taca e fui lá ver, coomo falavam em
espanhol que parecei ser muito melhor do que o meu resolví só
escutar. Entendi que a resposta do funcionário foi “é aguardar
que as malas virão”. Voltei, consegui um banco para a Isis sentar
e ficamos aguardando as malas.
Este
processo levou uma hora!
Vídeo: http://youtu.be/HLKFPwKtqbo
sobrou tempo para perceber um pequeno fuso horário, de 30 minutos a
mais em relação à Lima.
Agora é o momento de procurar o taxi para nos levar ao porto de La
Guaíra (que se pronuncia La Guáira). Tinhamos a expectativa
de ter tempo livre na Venezuela para visitar Caracas, mas em função
do atrazo das malas isso não será possivel, nem tentamos.
Achei um guichê para atendimento a clientes de taxi, perguntei se
podiam nos levar até o porto. Confirmaram que sim e daí me
apresentaram ao motorista, perguntei sobre o valor e disseram que era
40 dólares. Achei caro, mas o que eu podia fazer? Perguntei se
pagava ali mesmo com cartão e respondeu que era com o motorista e em
dinheiro.
Descemos do taxi, paguei a corrida (ele reclamou de uma nota de 20
surrada, então troquei) pegamos as malas e entramos no porto (na
volta o valor pago foi ¼ deste). Tudo muito confuso, deixei as
meninas com as malas e fui procurar informação.
Achei um funcionário da pullmantur que me indicou a fila para
despachar as malas. Um outro trouxe varios formulários e disse que
tínhamos coisas para pagar. Falei que tinha pago tudo no Brasil, com
a CVC. Não adiantou.
Disse ele: essa taxa de 321 bolivares é do porto, tem que
pagar aqui... Não tem outro jeito... Eles não aceitam cartão...
Esse preço e por passageiro, em dolar vai dar 150. Mas eu tenho a
solução. Eu te vendo 1000 bolivares por 90 dolares e ai...
Novamente argumentei que tinha fechado um pacote completo no Brasil,
não adiantou. Ele disse que tínhamos comprado o cruzeiro por 240
dólares e que a taxa não está incluída. Falei que pagamos mais
que o dobro deste valor, mostrei o voucher da CVC. Nada adiantou.
No
fim os 1000 bolivares acabaram saindo por 75 dólares. O funcionário
da Pullmantur não tinha troco, em dólares, para 100.
Alguém me enrolou nessa.
Paguei os 75 dólares ao funcionário e ele me entregou discretamente
os 1000 bolivares. Sabia que estava fazendo algo errado.
Conferi o valor também discretamente.
Ele
nos passou na frente na fila das pessoas que aguardavam o checkin.
Entregamos os formularios a uma atendente e esta, além dos mil
Bolivares, não recebi nenhum recibo. Queria também mais 90 dólares
para pagar as gorjetas. Ou propina em espanhol.
Novamente informei que ja havia pago mo Brasil. Desta vez não me
forçaram a pagar em duplicidade
Foto
do “troco” do achaque:
Fomos para a fila da imigração. Mais formulários, mostrar
passaportes e conseguimos o carimbo para sair da Venezuela.
Entramos no navio e nossa cabine estava toda desarrumada.
Incrivelmente desarrumada e com quatro camas de solteiro.
Levamos a Isis no brinca brinca. Ela não ficou só fez o cadastro.
O
brinca foi a melhor coisa do navio ate aqui.
5 meses depois do achaque o SAC da CVC me ligou informando que NÃO IRIA me reembolsar.
5 meses depois do achaque o SAC da CVC me ligou informando que NÃO IRIA me reembolsar.
Profissionalismo é tudo!
Pena, perdi um fornecedor. CVC NUNCA MAIS!
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